15.5.11

16. DECOLAGEM DESCOMPENSADA

O Sertanejo preparava-se para decolar e 'atolou' durante o táxi. Os passageiros desceram para empurrar o avião. Pois bem, na hora de empurrar, alteraram as superfícies de comando dos compensadores, em seu curso máximo. Leme para a esquerda e profundor picado.

Durante a corrida de decolagem em pista curtíssima, típica em garimpo, o piloto percebeu o grande descompensamento, o tempo que ele perdeu foi o suficiente para o avião não ganhar altura para livrar obstáculos, as copas das árvores.

Ainda baixo, as asas atingiram a copa das árvores, as folhas impediram o fluxo de ar pela parte de baixo da asa, que interferiu na sustentação da aeronave e consequente queda da mesma por perda de sustentação, que permaneceu 'enroscada' nas árvores, não houve morte ou ferimentos.

É de fundamental importância da posição dos compensadores e a constante observância da atuação dos mesmos durante todas as fases do voo, principalmente IFR.

NOTA.: A posição dos compensadores é fundamental em decolagem noturna ou onde a situação de vôo por instrumentos ocorra logo após a mesma, um avião descompensado pode levar o piloto a colocar a aeronave em situação crítica quando abruptamente se encontra sem referência visual com o solo.

NOTA 2.: Um detalhe interessante, no 'pouso' sob copa de árvores, são muitos os relatos que após o sucesso deste, passageiros e tripulantes se machucam ou até morreram ao deixar apressadamente a aeronave e caírem no solo, pois as vezes, o avião fica dependurado a 20 ou 30 metros de altura!



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