Poucos tem haver com o que acontece entre quatro paredes! Mas, e entre ‘ quatro painéis’?
Era um vôo nacional longo, na cabine de comando, três tripulantes, piloto, co-piloto e flight ou engenheiro de vôo, como queiram.
Os perfis:
Piloto – Heterossexual, mal resolvido no casamento e que gosta de ser o centro das atenções.
Co-piloto – Homossexual, bem resolvido em seu relacionamento (coisa rara) e extremamente profissional no desempenho de sua função.
Engenheiro – Em final de carreira, profissional que gostava de sua função e a fazia muito bem.
No desenrolar do vôo, pouco tempo após o final do primeiro serviço de bordo, o piloto deixou a cabine e foi ‘flertar’ com uma aeromoça. Ao retornar a cabine, ciente da opção sexual do co-piloto, iniciou umas conversas provocativas, infrutíferas e que em nada somavam ao vôo.
Como o co-piloto o ignorava por completo e se dirigia apenas ao engenheiro com assuntos referentes ao consumo e desempenho (obviamente, o que é de se esperar de uma tripulação) o piloto alterou seu tom de voz para chamar a atenção, entre resmungos de quem manda aqui sou eu, acabou por dar um tapa na cabeça do co-piloto!
O co-piloto, já de saco cheio, se levantou e ‘enquadrou’ o piloto na porrada, que se defendeu a altura, o flight, percebendo que não conseguiria apartar o ‘acerto de contas’ chamou a primeira aeromoça que ‘passava’ pelo local, esta, vendo a gravidade da situação, chamou um comissário e ambos conseguiram ‘salvar’ o piloto que se encontrava ‘imobilizado’ e quase desmaiado.
Entre hematomas, diversas cartas de aproximações espalhadas (a mala de cartas e mapas foi utilizada como arma não se sabe por quem), vermelhões e egos feridos, todos se salvaram.
Mas um passageiro presenciou tudo isso, aliais, vários, mas este, se levantou e antes que a aeromoça fizesse uso da famosa frase – Senhor, retorne a sua poltrona e coloque seu cinto! Deu-lhe uma famosa ‘carteirada’ e comunicou que estava ingressando na cabine de comando.
Lá chegando, se identificou e tratou de avaliar se a tripulação tinha condições de unida, prosseguir o vôo e tratou de colocar panos quentes no assunto.
O piloto e o co-piloto passaram por avaliação psicológica e nunca mais constituíram tripulação, a empresa aérea seguiu a recomendação de não dispensá-los.
Hoje em dia, voar pode até parecer monótono, um longo acompanhamento da dança de números em painéis LCD, é normal que assuntos paralelos surjam, mas é também prudente que o respeito mútuo e o franco diálogo permeiem o desenrolar do vôo.
Ao meu ver, a relação entre tripulantes na cabine de comando tem que primar pelo profissionalismo, quando a situação começa a descambar para competições de ego e quem manda aqui, é porque já se deteriorou, com isso, se faz necessária uma intervenção para que este desconforto não termine em acidente. Um dos dois envolvidos tem que manter a lucidez e partir para o deixa disso, nem que seja necessário ‘engolir um sapo’. O ofendido deve ter em mente que sempre haverá uma melhor oportunidade (em terra!) para colocar tudo em pratos limpos.
Um co-piloto, que se sinta ofendido e ofuscado, pode não desempenhar sua função em momentos que sua intervenção seja crucial para salvar o vôo de um acidente iminente!
É estúpido nutrir o pensamento egoísta que se algo acontecer, só ‘ele’ vai se f... E que sua ‘parte do avião’ vai sair intacta! Em acidentes de grandes proporções, normalmente o ‘lado direito’ sofre tantos danos quanto o ‘lado esquerdo’, isso quando ambos não são pulverizados!
Se não dá para ter consideração e respeito pelo companheiro de cabine, que tenham pelo menos, por seus passageiros e outros tripulantes da cabine de trás.
Era um vôo nacional longo, na cabine de comando, três tripulantes, piloto, co-piloto e flight ou engenheiro de vôo, como queiram.
Os perfis:
Piloto – Heterossexual, mal resolvido no casamento e que gosta de ser o centro das atenções.
Co-piloto – Homossexual, bem resolvido em seu relacionamento (coisa rara) e extremamente profissional no desempenho de sua função.
Engenheiro – Em final de carreira, profissional que gostava de sua função e a fazia muito bem.
No desenrolar do vôo, pouco tempo após o final do primeiro serviço de bordo, o piloto deixou a cabine e foi ‘flertar’ com uma aeromoça. Ao retornar a cabine, ciente da opção sexual do co-piloto, iniciou umas conversas provocativas, infrutíferas e que em nada somavam ao vôo.
Como o co-piloto o ignorava por completo e se dirigia apenas ao engenheiro com assuntos referentes ao consumo e desempenho (obviamente, o que é de se esperar de uma tripulação) o piloto alterou seu tom de voz para chamar a atenção, entre resmungos de quem manda aqui sou eu, acabou por dar um tapa na cabeça do co-piloto!
O co-piloto, já de saco cheio, se levantou e ‘enquadrou’ o piloto na porrada, que se defendeu a altura, o flight, percebendo que não conseguiria apartar o ‘acerto de contas’ chamou a primeira aeromoça que ‘passava’ pelo local, esta, vendo a gravidade da situação, chamou um comissário e ambos conseguiram ‘salvar’ o piloto que se encontrava ‘imobilizado’ e quase desmaiado.
Entre hematomas, diversas cartas de aproximações espalhadas (a mala de cartas e mapas foi utilizada como arma não se sabe por quem), vermelhões e egos feridos, todos se salvaram.
Mas um passageiro presenciou tudo isso, aliais, vários, mas este, se levantou e antes que a aeromoça fizesse uso da famosa frase – Senhor, retorne a sua poltrona e coloque seu cinto! Deu-lhe uma famosa ‘carteirada’ e comunicou que estava ingressando na cabine de comando.
Lá chegando, se identificou e tratou de avaliar se a tripulação tinha condições de unida, prosseguir o vôo e tratou de colocar panos quentes no assunto.
O piloto e o co-piloto passaram por avaliação psicológica e nunca mais constituíram tripulação, a empresa aérea seguiu a recomendação de não dispensá-los.
Hoje em dia, voar pode até parecer monótono, um longo acompanhamento da dança de números em painéis LCD, é normal que assuntos paralelos surjam, mas é também prudente que o respeito mútuo e o franco diálogo permeiem o desenrolar do vôo.
Ao meu ver, a relação entre tripulantes na cabine de comando tem que primar pelo profissionalismo, quando a situação começa a descambar para competições de ego e quem manda aqui, é porque já se deteriorou, com isso, se faz necessária uma intervenção para que este desconforto não termine em acidente. Um dos dois envolvidos tem que manter a lucidez e partir para o deixa disso, nem que seja necessário ‘engolir um sapo’. O ofendido deve ter em mente que sempre haverá uma melhor oportunidade (em terra!) para colocar tudo em pratos limpos.
Um co-piloto, que se sinta ofendido e ofuscado, pode não desempenhar sua função em momentos que sua intervenção seja crucial para salvar o vôo de um acidente iminente!
É estúpido nutrir o pensamento egoísta que se algo acontecer, só ‘ele’ vai se f... E que sua ‘parte do avião’ vai sair intacta! Em acidentes de grandes proporções, normalmente o ‘lado direito’ sofre tantos danos quanto o ‘lado esquerdo’, isso quando ambos não são pulverizados!
Se não dá para ter consideração e respeito pelo companheiro de cabine, que tenham pelo menos, por seus passageiros e outros tripulantes da cabine de trás.
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