15.5.11

9. COPILOTO

Era um voo de rotina no táxi aéreo, de Sêneca.

O piloto decidiu repousar um pouco, uma soneca. E pediu para o ‘copila’ seguir o rumo, apontando para a bússola que tem um aviãozinho desenhado. O Giro direcional.

Cerca de uma hora depois o piloto 'acordou' e percebeu que estavam perdidos, perguntou para o copila o que ele fez, ele disse que manteve o 'aviãozinho' sempre na proa certa, isto é, apontado para frente.

Para quem não conhece, naquele instrumento em especial, o 'aviãozinho' é fixo, pintado no vidro do instrumento, o que gira é a escala, então o copila seguia a risca, confiante que estava tudo certo e feliz na sua desenvoltura de manter o 'aviãozinho aprumado' enquanto a escala e o avião giravam sutilmente para tudo quando é proa.

Depois de procurar a rota sem sucesso, já caindo a noite, o piloto resolveu fazer um ‘pouso fora’ antes de o combustível acabar, o piloto conseguiu pousar as escuras numa estrada vicinal seguindo um carro que por sorte corria muito!

Era uma Pampa 1.8 alucinada! Muita sorte, muita perícia!

Portanto, o silêncio de um co-piloto não significa que ele tenha entendido o que lhe foi pedido, o piloto deve se certificar da experiência real de seu co-piloto seja para qualquer função que se desenrole antes, durante e até depois do vôo.



TODOS OS TEXTOS CONTIDOS NESTE BLOG E ASSOCIADOS SÃO REGISTRADOS NA BIBLIOTECA NACIONAL E PROTEGIDOS POR COPYRIGHT.


É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL SEM A PERMISSÃO DOS AUTORES.


PARA SOLICITAR A PERMISSÃO DE REPRODUÇÃO ENTRE EM CONTATO PELO E-MAIL